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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Inovação: não fique só no discurso

É comum atribuir a ideia a grandes mudanças, mas esta característica pode estar presente, também, nos pequenos processos, executados de forma diferente


Nei Tremarin *


A inovação tornou-se algo imperativo nos dias atuais. As pessoas estão cada vez mais interessadas em novos gadgets como apps, smartphones, câmeras, impressoras 3D, entre outros. A maioria afirma ser inovadora e que a empresa onde trabalha também. Mas, será que as organizações e os profissionais apresentam de fato este espírito inovador? Colocam em prática aquilo que está tão presente nos discursos? Não adianta apenas pensar e falar sobre, é preciso ir além.

Definir o que é a inovação não é fácil. Algumas vezes inovação chega a ser confundida com estratégia. É comum atribuir a ideia a grandes mudanças, mas esta característica pode estar presente, também, nos pequenos processos. Aliás, alternativas encontradas para mudar procedimentos menores podem ter impacto muito mais significativo em nosso dia a dia e, porque não, nos negócios. Inovar é, antes de mais nada, encontrar novas formas de executar antigas tarefas. Porém, é importante lembrar que um processo inovador pode ser interessante e necessário para uma empresa e, para outra, não fazer nenhum sentido.

O conceito de dispositivos wearable, por exemplo, é recente e ainda não sabemos quais serão os seus impactos no mercado. Por enquanto, o maior desafio é ultrapassar esta onda de novidade e tornar os dispositivos vestíveis indispensáveis em nosso cotidiano. Acompanhamos o lançamento do Google Glass e ficamos eufóricos com as possibilidades, mas ainda não é considerado um wearable imprescindível e existem poucos apps realmente focados nos vestíveis.

Mesmo assim, o Gartner já prevê que os gadgets vestíveis impulsionarão 50% de todas as interações de aplicativos em 2017. A Intel apresentou recentemente a sua nova geração de chips voltados para este tipo de dispositivo, com o tamanho de um botão. Isso significa que o típico usuário mobile compartilhará informações com diversos aplicativos e serviços todos os dias, com aplicações conectadas à Internet e gadgets vestíveis. O número antecipa um movimento inovador expressivo.

Leia mais em: CIO

(*) Nei Tremarin é CMO (Chief Marketing Officer) do Mercado Eletrônico

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