Objetos pessoais informarão pacientes e médicos sobre condição de saúde
Nessa área, surgem cada vez mais aparelhos com sensores sem fio e nanotecnologia que permitem medir a condição clínica dos usuários e enviam os dados a sistemas inteligentes capazes de capturar, analisar e guardar as informações em prontuários eletrônicos.
Samuel Rodrigues, analista de mercado da consultoria IDC, afirma que a grande vantagem da internet das coisas é colocar inteligência na automatização de processos. A saúde de um idoso, por exemplo, pode ser monitorada por dispositivos instalados dentro de sua casa e permitir aos médicos acompanhar sua rotina diária. Qualquer comportamento que saia do ritmo normal pode disparar um aviso, diz Rodrigues.
Por meio do conceito de conectividade entre máquinas e objetos, o mercado tem desenvolvido várias aplicações que monitoram as atividades das pessoas. Há sistemas que podem medir o consumo de medicamentos e avisar, por exemplo, quando eles estão acabando, exemplifica. Para isso, a indústria desenvolve tecnologias de radiofrequência e microssensores que começam a fazer parte das embalagens de remédios. Com um dispositivo móvel, será possível ler as bulas dos medicamentos e ser avisado sobre a dosagem e horário de aplicação.
As tecnologias vestíveis (wearables) também estão contribuindo muito para a expansão da internet das coisas. Camisas e tênis com sensores sem fio e nanotecnologia conseguem captar batimentos cardíacos durante uma atividade física ou no trabalho, calculando calorias queimadas e distâncias percorridas.
Todas as informações coletadas vão para um banco de dados na nuvem e, assim, alimentam o prontuário eletrônico pessoal do paciente. Os dados também servem para atualizar os registros do paciente no consultório do médico.
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